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chamadinha

A forma chamadinhaé [derivação feminino singular de chamadachamada].

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chamadachamada
( cha·ma·da

cha·ma·da

)


nome feminino

1. Acto de chamar. = CHAMADO, CHAMAMENTO

2. Chamamento pelo nome para verificação de presença. = CHAMADO

3. Comunicação através do telefone (ex.: chamada internacional). = TELEFONEMA

4. Exame para testar os conhecimentos dos alunos (ex.: chamada oral).

5. Época de exames (ex.: passei logo na primeira chamada).

6. [Militar] [Militar] Toque militar para uma força se reunir.

7. [Tipografia] [Tipografia] Sinal gráfico em livro ou texto escrito que remete para uma nota (ex.: chamada de nota; chamada de rodapé).

8. [Tipografia] [Tipografia] Sinal gráfico com indicação para revisão ou alteração tipográfica.

9. [Imprensa/Jornalismo] [Imprensa/Jornalismo] Resumo de uma notícia na capa de jornal ou revista que remete para o seu interior ou na abertura ou intervalo de um noticiário, remetendo para o seu desenvolvimento.

10. [Marketing, Publicidade] [Marketing, Publicidade] Imagem ou filme sem identificação do produto ou do objecto, que pretende chamar a atenção ou provocar curiosidade para algo que vai ser publicitado ou divulgado mais tarde.

11. [Televisão] [Televisão] Filme curto que corresponde a montagem ou excerto de programa ou de notícia, destinado a chamar a atenção ou despertar a curiosidade para o que vai ser transmitido mais tarde.

12. [Atletismo/Ginástica] [Atletismo/Ginástica] Último impulso antes do salto, no atletismo.

13. [Atletismo/Ginástica] [Atletismo/Ginástica] Sinal que o ginasta faz antes de iniciar o seu exercício.

14. [Regionalismo] [Regionalismo] Braçada de lenha.

15. [Brasil] [Brasil] Quantidade de bebida alcoólica que se ingere de uma vez. = GOLE, TALAGADA, TRAGADA


chamada para Tóquio

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Prática sexual que consiste em estimular o pénis com a boca ou com a língua. = FELAÇÃO

etimologiaOrigem etimológica: feminino de chamado.
chamadinhachamadinha

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.