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cevas

A forma cevasé [segunda pessoa singular do presente do indicativo de cevarcevar].

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cevarcevar
( ce·var

ce·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Dar ou ingerir alimento (ex.: com a seca é mais difícil cevar o gado; os leões cevam-se na sua presa). = ALIMENTAR, NUTRIR


verbo transitivo

2. Tornar gordo ou fazer a engorda de (ex.: cevar o porco para a matança). = ENGORDAR

3. Procurar satisfazer desejo ou necessidade (ex.: cevar a fome; cevar a curiosidade). = SACIAR

4. [Figurado] [Figurado] Dar estímulo ou incentivo (ex.: cevar o ódio). = ESTIMULAR, FOMENTAR, INCENTIVAR

5. Pôr isca em (ex.: cevar o anzol).

6. Atrair para enganar (ex.: cevar os incautos). = ENGODAR, ILUDIR


verbo pronominal

7. Encher-se, fartar-se.

8. Acumular bens ou riqueza. = ENRIQUECER, LOCUPLETAR-SEEMPOBRECER

etimologiaOrigem etimológica: latim cibo, -are, alimentar, dar de comer.
iconeConfrontar: sevar.
cevascevas

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Traduzir "cevas" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.