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cartõezitos

A forma cartõezitosé [derivação masculino plural de cartãocartão].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
cartãocartão
( car·tão

car·tão

)
Imagem

cartão de cidadão

PortugalPortugal

Cartão que constitui um documento oficial que permite provar a identificação de um cidadão, com fotografia e um conjunto de informações consideradas essenciais e o número de identificação civil, o número de identificação fiscal, o número de identificação para efeitos de segurança social e o número de utente de saúde (sigla: CC).


nome masculino

1. Papel grosso e consistente. = PAPELÃO

2. Rectângulo de papel grosso, de plástico ou de outro material, que pode, entre outras funções, servir de identificação (ex.: cartão de cliente, cartão de estudante, cartão de sócio).

3. O mesmo que cartão-de-visita.

4. Vinheta em forma de cartucho, exibindo uma legenda.

5. Desenho que o pintor executa antes de fazer um quadro.


cartão amarelo

Cartão mostrado pelo árbitro a um jogador como sanção disciplinar de advertência.

Aquilo que constitui uma advertência ou um sinal de descontentamento.

cartão de cidadão

[Portugal] [Portugal] Cartão que constitui um documento oficial que permite provar a identificação de um cidadão, com fotografia e um conjunto de informações consideradas essenciais e o número de identificação civil, o número de identificação fiscal, o número de identificação para efeitos de segurança social e o número de utente de saúde (sigla: CC).Imagem

cartão vermelho

Cartão mostrado pelo árbitro a um jogador como sanção disciplinar de expulsão.

Aquilo que constitui uma penalização.

não passar cartão

Não dar importância ou atenção a alguém (ex.: quando está concentrada, ela não passa cartão a ninguém). = IGNORAR

etimologiaOrigem etimológica:francês carton.

cartõezitoscartõezitos


Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.