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carcaças

A forma carcaçasé [feminino plural de carcaçacarcaça].

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carcaçacarcaça
( car·ca·ça

car·ca·ça

)
Imagem

Corpo de animal abatido para venda e consumo alimentar, sem cabeça e sem membros, após ser sangrado, eviscerado e esfolado (ex.: carcaça de bovino adulto; desmancha de carcaças).


nome feminino

1. Esqueleto.

2. Corpo de animal abatido para venda e consumo alimentar, sem cabeça e sem membros, após ser sangrado, eviscerado e esfolado (ex.: carcaça de bovino adulto; desmancha de carcaças).Imagem

3. [Por extensão] [Por extensão] A armação interna que sustém o forro ou a parte exterior de uma coisa.

4. Armação para chapéu de mulher.

5. Casco de navio, velho e desaparelhado.

6. Projéctil incendiário.

7. [Depreciativo] [Depreciativo] Pessoa muito magra e feia.

8. [Portugal] [Portugal] [Culinária] [Culinária] Pão pequeno de farinha de trigo fina. = PAPO-SECO

etimologiaOrigem etimológica:francês carcasse.

carcaçascarcaças

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.