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cachorrão

A forma cachorrãopode ser [derivação masculino singular de cachorrocachorro] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
cachorrãocachorrão
( ca·chor·rão

ca·chor·rão

)


nome masculino

1. Cachorro grande.

2. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Menino irrequieto ou travesso. = CACHORRO, LEVADO

3. [Brasil, Informal, Depreciativo] [Brasil, Informal, Depreciativo] Indivíduo que demonstra mau carácter. = SAFADO, VELHACO

etimologiaOrigem etimológica: cachorro + -ão.
cachorrocachorro
|chô| |chô|
( ca·chor·ro

ca·chor·ro

)
Imagem

Cão com menos de seis meses; cão jovem.


nome masculino

1. Cão com menos de seis meses; cão jovem.Imagem

2. [Portugal: Madeira, Brasil] [Brasil, Portugal: Madeira] Cão adulto.Imagem

3. Cria, geralmente não desmamada, de animal semelhante ao cão.

4. [Figurado] [Figurado] Rapaz travesso ou irrequieto. = LEVADO

5. [Informal] [Informal] [Culinária] [Culinária] Sanduíche de salsicha, geralmente feita num pão alongado. = CACHORRO-QUENTE

6. [Técnica] [Técnica] Peça saliente que sustém sacada, cimalha, etc.

7. [Náutica] [Náutica] Escora (do navio varado).

8. Peça da atafona que, batendo na calha, faz cair o grão na mó.

9. [Armamento] [Armamento] Antiga pequena peça de artilharia.

10. [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe da costa de Portugal.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

11. Que ou quem demonstra mau carácter. = SAFADO, VELHACO


adjectivoadjetivo

12. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Muito intenso (ex.: frio cachorro).


pra cachorro

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Em grande quantidade ou em alto grau.

soltar os cachorros

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Mostrar ou hostilidade ou comportar-se de modo agressivo.

etimologiaOrigem etimológica: origem duvidosa.
vistoPlural: cachorros |chô|.
iconPlural: cachorros |chô|.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:adua, cachorrada, cainça, cainçada, cainçalha, canzoada, canzoeira, matilha.
cachorrãocachorrão


Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).