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cachorro

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cachorrocachorro
|chô| |chô|
( ca·chor·ro

ca·chor·ro

)
Imagem

Cão com menos de seis meses; cão jovem.


nome masculino

1. Cão com menos de seis meses; cão jovem.Imagem

2. [Portugal: Madeira, Brasil] [Brasil, Portugal: Madeira] Cão adulto.Imagem

3. Cria, geralmente não desmamada, de animal semelhante ao cão.

4. [Figurado] [Figurado] Rapaz travesso ou irrequieto. = LEVADO

5. [Informal] [Informal] [Culinária] [Culinária] Sanduíche de salsicha, geralmente feita num pão alongado. = CACHORRO-QUENTE

6. [Técnica] [Técnica] Peça saliente que sustém sacada, cimalha, etc.

7. [Náutica] [Náutica] Escora (do navio varado).

8. Peça da atafona que, batendo na calha, faz cair o grão na mó.

9. [Armamento] [Armamento] Antiga pequena peça de artilharia.

10. [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe da costa de Portugal.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

11. Que ou quem demonstra mau carácter. = SAFADO, VELHACO


adjectivoadjetivo

12. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Muito intenso (ex.: frio cachorro).


pra cachorro

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Em grande quantidade ou em alto grau.

soltar os cachorros

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Mostrar ou hostilidade ou comportar-se de modo agressivo.

etimologiaOrigem etimológica: origem duvidosa.
vistoPlural: cachorros |chô|.
iconPlural: cachorros |chô|.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:adua, cachorrada, cainça, cainçada, cainçalha, canzoada, canzoeira, matilha.
cachorrocachorro

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Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).