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brilhantemente

A forma brilhantementepode ser [derivação de brilhantebrilhante] ou [advérbio].

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brilhantementebrilhantemente
( bri·lhan·te·men·te

bri·lhan·te·men·te

)


advérbio

De modo brilhante.

etimologiaOrigem etimológica: brilhante + -mente.
brilhantebrilhante
( bri·lhan·te

bri·lhan·te

)
Imagem

BrasilBrasil

BotânicaBotânica

Planta herbácea (Zamioculcas zamiifolia) rizomatosa, da família das aráceas, vivaz, de folhas carnudas, glabras e muito brilhantes, nativa da África Oriental e usada como ornamental.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que brilha.

2. [Figurado] [Figurado] Muito notável.

3. Excelente, pomposo.

4. Ilustre.

5. Muito prometedor.


nome masculino

6. Diamante que tem plana a face superior e facetadas as laterais e inferior.


nome feminino

7. [Brasil] [Brasil] [Botânica] [Botânica] Planta herbácea (Zamioculcas zamiifolia) rizomatosa, da família das aráceas, vivaz, de folhas carnudas, glabras e muito brilhantes, nativa da África Oriental e usada como ornamental.Imagem = ZAMIOCULCA, ZAZÁ

etimologiaOrigem etimológica: brilhar + -ante.
brilhantementebrilhantemente

Auxiliares de tradução

Traduzir "brilhantemente" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.