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bombáramos

A forma bombáramosé [primeira pessoa plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de bombarbombar].

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bombarbombar
( bom·bar

bom·bar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Usar uma bomba para encher com um fluido ou para elevar ou movimentar um fluido (ex.: bombar água; bombar ar). = BOMBEAR


verbo intransitivo

2. [Informal] [Informal] Fazer sucesso (ex.: o vídeo bombou na Internet).

3. [Informal] [Informal] Estar ou ser muito animado (ex.: o desfile bombou com a entrada dos músicos).

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Estar ou ser forte, intenso (ex.: não se ouvia nada com a música a bombar; a meio da manhã o sol já bombava forte e feio).

5. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Fazer algo com energia (ex.: o atacante esteve bem, bombou durante todo o jogo).


verbo transitivo e intransitivo

6. [Informal] [Informal] Ter muita afluência (ex.: a inauguração vai bombar de gente famosa; a festa bombou; a publicação da foto bombou de comentários).

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Repetir exame ou ano escolar por falta de aproveitamento (ex.: as provas ainda não acabaram e eu já bombei geografia; este ano vou bombar; não quero bombar em português). = REPROVAR

etimologiaOrigem etimológica:bomba + -ar.
bombáramosbombáramos


Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.