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autoteste

A forma autotestepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de autotestarautotestar], [terceira pessoa singular do imperativo de autotestarautotestar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de autotestarautotestar] ou [nome masculino].

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autotesteautoteste
|tés| |tés|
( au·to·tes·te

au·to·tes·te

)
Imagem

MedicinaMedicina

Dispositivo que analisa o material colectado para esse teste diagnóstico (ex.: o autoteste só pode ser usado uma vez).


nome masculino

1. Teste que uma pessoa faz de si mesma.

2. [Informática] [Informática] Teste através do qual um equipamento faz a avaliação do seu funcionamento ou desempenho (ex.: ocorreu um erro durante o autoteste da impressora; relatório de autoteste).

3. [Medicina] [Medicina] Teste para diagnóstico de determinada doença ou condição de saúde, em que a pessoa colhe as suas amostras individuais e as submete a análise em dispositivo próprio para o efeito (ex.: autoteste de fertilidade; autoteste de VIH).

4. [Medicina] [Medicina] Dispositivo que analisa o material colectado para esse teste diagnóstico (ex.: o autoteste só pode ser usado uma vez).Imagem

etimologiaOrigem etimológica:auto- + teste.

autotestarautotestar
( au·to·tes·tar

au·to·tes·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

Fazer um teste a si próprio; realizar um autoteste (ex.: o aluno sentiu necessidade de autotestar os seus conhecimentos; a população tem agora a oportunidade de se autotestar).

etimologiaOrigem etimológica:auto- + testar.

autotesteautoteste

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.