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assoalhado

A forma assoalhadopode ser [masculino singular particípio passado de assoalharassoalhar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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assoalhadoassoalhado
( as·so·a·lha·do

as·so·a·lha·do

)


adjectivoadjetivo

1. Exposto ao sol.

2. Divulgado, tornado público.

3. Provido de soalhas.

4. Coberto de soalho, de sobrado.


nome masculino

5. O soalho, o pavimento sobradado.

assoalharassoalhar
( as·so·a·lhar

as·so·a·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Expor ao sol.

2. Mostrar.

3. [Figurado] [Figurado] Divulgar.

4. Pôr soalho em.


verbo pronominal

5. Pôr-se ao sol.

6. Mostrar-se muito e com certa ostentação.

assoalhadoassoalhado

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.