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assinar de cruz

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cruzcruz
Imagem

Qualquer figura, sinal ou objecto formado por duas partes que se cortam.


nome feminino

1. Qualquer figura, sinal ou objecto formado por duas partes que se cortam.Imagem

2. Instrumento de suplício ao qual os padecentes eram fixados com os braços abertos.

3. [Religião] [Religião] Instrumento do suplício de Jesus Cristo.

4. [Religião] [Religião] Religião cristã. (Geralmente com inicial maiúscula.)

5. [Figurado] [Figurado] Tormento; aflição; trabalhos; desgostos.

6. Insígnia de diversas ordens honoríficas.

7. [Ornitologia] [Ornitologia] Envergadura da ave.

8. Cernelha.

9. Cruzeiro.

10. [Armamento] [Armamento] Peça horizontal entre o punho e a folha de certas armas brancas.

11. [Tipografia] [Tipografia] Sinal gráfico (†), usado para fazer chamada para uma nota ou referência ou para indicar data de morte. = ADAGA, OBELISCO

cruzes


nome feminino plural

12. [Informal] [Informal] Região da parte posterior do tronco, em especial a zona das ancas.

13. [Numismática] [Numismática] Parte oposta ao cunho de certas moedas.

14. [Brasil] [Brasil] [Botânica] [Botânica] Planta medicinal.


assinar de cruz

Assinar ou aprovar sem ler ou sem perceber.

assinar em cruz

O mesmo que assinar de cruz.

cruz celta

Figura formada pelo cruzamento de duas hastes com um círculo centrado na intersecção.Imagem

cruz comissa

A que tem a forma de um tê maiúsculo (T).

cruz de Lorena

Figura com uma haste vertical e duas horizontais.

cruz de Malta

Cruz com quatro braços iguais, cada um com a forma da letra vê (V), unidos pelo vértice, formando uma figura de oito pontas.Imagem

cruz de Santo André

Figura em forma de X. = SAUTOR

cruz de Cristo

Figura cujos quatro braços são iguais e terminam em trapézios com a base mais larga virada para o exterior.Imagem

cruz gamada

Antigo símbolo religioso, em forma de cruz, com as extremidades voltadas para a direita formando ângulo recto. (É símbolo de felicidade, de saudação, de salvação, entre brâmanes e budistas, e foi adoptada pelo nazismo.)Imagem = ESVÁSTICA, SUÁSTICA

cruz patriarcal

Figura que é uma variação da cruz de Lorena, com uma haste vertical e duas horizontais, sendo a haste superior mais curta.Imagem

cruzes ou cunhos

[Antigo] [Antigo] [Jogos] [Jogos]  Jogo em que se atira ao ar uma moeda, ganhando o jogador que adivinhar qual dos lados ficará para cima; cara ou coroa.

etimologiaOrigem etimológica:latim crux, crucis, instrumento de suplício, cruz, forca, tortura, dor.

assinar de cruzassinar de cruz

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Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




As palavras sobre as quais que tenho dúvidas são rentabilidade e rendibilidade. Eu penso que rentabilidade não existe, pois esta palavra refere-se a rendimento e não a rentimento. Ou seja, não se deveria dizer rentabilidade, mas sim rendibilidade. Sei que no vosso site, também tem a designação para a palavra rentabilidade e associam-na a rendibilidade, no entanto gostava de vos perguntar se realmente esta palavra existe, e, se existe, se sempre existiu, ou se só existe desde o novo acordo da língua portuguesa.
As palavras a que se refere estão atestadas em diversos dicionários de língua portuguesa, ainda que os puristas pelejem pela exclusão de rentabilidade em favor de rendibilidade. No entanto, parece ser indiscutível a primazia das formas rentável / rentabilidade (aquelas que alguns consideram galicismos) sobre rendível / rendibilidade (as consideradas correctas), como se pode comprovar, por exemplo, em buscas feitas em páginas da Internet escritas em Português. Certa para uns, errada para outros, a palavra rentabilidade aparece registada já em dicionários do final do século passado (cf. Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1982 [1.ª e 2.ª impressões] - Id., 2.ª ed., 1986).