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arrepiáramos

A forma arrepiáramosé [primeira pessoa plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de arrepiararrepiar].

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arrepiararrepiar
( ar·re·pi·ar

ar·re·pi·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Levantar ou levantarem-se os cabelos ou o pêlo. = ENCRESPAR, ERIÇAR, RIÇAR


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

2. Causar ou sentir arrepios. = HORRIPILAR

3. Causar ou sentir horror. = HORRIPILAR


verbo transitivo

4. Provocar relevo ou ondulação numa superfície. = ARREGAÇAR, ENRUGAR

5. Riçar; eriçar.


verbo intransitivo

6. [Caça] [Caça] Erguer, a caça ferida, o voo e cair logo morta.

7. [Regionalismo] [Regionalismo] Salgar levemente (ex.: arrepiar o peixe).

etimologiaOrigem etimológica:latim horripilo, -are, ter o pêlo eriçado.

arrepiáramosarrepiáramos

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Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).