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aplicou

A forma aplicoué [terceira pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de aplicaraplicar].

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aplicaraplicar
( a·pli·car

a·pli·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr ou ajustar uma coisa sobre outra (ex.: aplicar verniz). = APOR, JUSTAPOR, SOBREPOR

2. Pôr em prática ou em uso (ex.: aplicar o regulamento). = EMPREGAR, EXECUTAR, UTILIZAR

3. Impor pena ou sanção (ex.: o tribunal aplicou a pena máxima; aplicar coimas). = INFLIGIR

4. Destinar dinheiro a algo considerado lucrativo. = INVESTIRDESINVESTIR

5. Receitar tratamento ou medicamento.

6. Usar a força física em alguma coisa, geralmente uma pancada (ex.: aplicou-lhe uma estalada). = ASSENTAR, DAR, DESFERIR

7. Usar um sentido com atenção (ex.: aplicou o ouvido).

8. Tornar mais eficaz.


verbo transitivo e pronominal

9. Tornar ou ser apropriado a determinada situação ou circunstância (ex.: não conseguiu aplicar a teoria num caso prático; este parâmetro não se aplica neste caso). = ADAPTAR, ADEQUAR, APROPRIAR


verbo pronominal

11. Fazer algo com empenho, dedicação ou muita concentração (ex.: ela aplica-se muito nos estudos). = DEDICAR-SE, EMPENHAR-SE, ENTREGAR-SEDESCURAR-SE, DESLEIXAR-SE

12. Vir a propósito de.

etimologiaOrigem etimológica:latim applico, -are, aproximar de, apoiar a, encostar a, colocar, juntar, pôr à frente.

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Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).