Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se
os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou
restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses
prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais
deles?
Os elementos de
composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras,
normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.
But- é redução de
butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga",
através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento
butir-. Et- é redução de
éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether.
Met- é redução de
metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”.
Em relação a prop-, trata-se de uma redução de
propiónico,
derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".
As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.
Alguns puristas da língua têm considerado como
galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No
entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam
determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra
língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui
uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem,
pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma
preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também
sobre este assunto a dúvida
ter de/ter que).
adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros
[Brasil, Informal]
[Brasil, Informal]
Que ou quem se veste e se comporta de forma exageradamente elegante; que ou quem coloca cuidado extremo no que veste e na sua aparência.
=
ARTOLA, CASQUILHO, JANOTA