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alma-de-cântaro

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almaalma
( al·ma

al·ma

)
Imagem

Pequeno monumento na berma de um caminho que representa em geral almas do Purgatório, frequentemente construído em homenagem a ou em memória de entes queridos ou como cumprimento de promessa.


nome feminino

1. [Religião] [Religião] Parte imortal do ser humano.

2. Ser humano. = INDIVÍDUO, PESSOA

3. Habitante (ex.: vive ali uma dúzia de almas).

4. Ente querido.

5. Vida.

6. Consciência, espírito.

7. [Figurado] [Figurado] Agente, motor principal; o que dá força e vivacidade.

8. Essência, fundamento.

9. Entusiasmo, calor.

10. Ânimo, coragem, valor.

11. Índole.

12. [Armamento] [Armamento] Interior da arma de fogo.

13. [Construção] [Construção] Parte vertical de uma viga metálica, por oposição ao banzo ou aos banzos (ex.: espessura da alma).

14. [Termo ferroviário] [Termo ferroviário] Parte bicôncava do carril entre a cabeça e a patilha.

15. [Música] [Música] Peça de madeira no interior do violino, entre o tampo superior e o inferior, por baixo do cavalete.

16. Curva da sola do pé, entre o calcanhar e a base lateral do dedo grande do pé.

17. Pedaço de cabedal entre a sola e a palmilha de um sapato.

18. Pedaço de sola que fortalece o enfranque do calçado.

19. Válvula do fole.

20. Vão que o fuso deixa na maçaroca ou no novelo.

21. Chancela ou sinete de carta.

22. Mote de divisa.

23. [Costura] [Costura] Peça interior do botão coberto.

almas


nome feminino plural

24. Pequeno monumento na berma de um caminho que representa em geral almas do Purgatório, frequentemente construído em homenagem a ou em memória de entes queridos ou como cumprimento de promessa.Imagem = ALMINHAS


alma de cântaro

[Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Paspalhão, estúpido, simplório.

alma de chicharro

[Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Pessoa de carácter frouxo e brando.

alma penada

A que vagueia penando pelo mundo.

etimologiaOrigem etimológica:latim anima, -ae, sopro, ar, respiração, princípio vital.

alma-de-cântaroalma-de-cântaro

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.