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adjetiva

A forma adjetivapode ser [feminino singular de adjectivoadjetivoadjetivo], [segunda pessoa singular do imperativo de adjectivaradjetivaradjetivar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de adjectivaradjetivaradjetivar].

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adjectivoadjetivoadjetivo
|èt| |èt| |èt|
( ad·jec·ti·vo ad·je·ti·vo

ad·je·ti·vo

)


nome masculino

1. [Gramática] [Gramática] Palavra que se junta ao nome para o qualificar ou modificar (ex.: adjectivo biforme; adjectivo participial; atraente é um adjectivo uniforme; graus do adjectivo).


adjectivoadjetivo

2. Que qualifica (ex.: palavra adjectiva).

3. Relativo à classe gramatical do adjectivo (ex.: função adjectiva). = ADJECTIVAL


adjectivo de dois géneros

[Gramática] [Gramática]  Adjectivo que tem apenas uma forma para o género masculino e para o género feminino; adjectivo uniforme.

adjectivo de dois géneros e dois números

[Gramática] [Gramática]  Adjectivo que tem apenas uma forma para o género masculino, para o género feminino, para o singular e para o plural.

adjectivo determinativo

[Gramática] [Gramática]  Palavra que precede um nome, constituindo com ele um sintagma nominal e o actualiza no enunciado. = DETERMINANTE

adjectivo numeral

[Gramática] [Gramática]  Adjectivo que indica ordem ou sucessão, ocorrendo geralmente em posição pré-nominal e que corresponde à designação de numeral ordinal na gramática tradicional (ex.: em terceiro classificado e quarto filho, terceiro e quarto são adjectivos numerais).

adjectivo qualificativo

[Gramática] [Gramática]  Adjectivo que indica uma qualidade ou atributo do nome (ex.: em manhã muito luminosa e triste desenlace, luminoso e triste são adjectivos qualificativos).

adjectivo relacional

[Gramática] [Gramática]  Adjectivo que indica uma relação com o nome e que geralmente não varia em grau, nem admite uma posição pré-nominal (ex.: em ciências económicas e mercado europeu, económico e europeu são adjectivos qualificativos).

etimologiaOrigem etimológica:latim adjectivus, -a, -um, que se junta.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: adjetivo.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: adjectivo.
grafiaGrafia no Brasil:adjetivo.
grafiaGrafia em Portugal:adjectivo.
adjectivaradjetivaradjetivar
|èt| |èt| |èt|
( ad·jec·ti·var ad·je·ti·var

ad·je·ti·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Empregar como adjectivo.

2. Juntar adjectivo a; qualificar.

3. [Figurado] [Figurado] Ajustar, fazer concordar.


verbo intransitivo

4. Empregar adjectivos.

5. [Figurado] [Figurado] Concordar, coadunar.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: adjetivar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: adjectivar.
grafiaGrafia no Brasil:adjetivar.
grafiaGrafia em Portugal:adjectivar.
adjetivaadjetiva

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Na frase: Nós convidámo-vos, o pronome é enclítico, o que obriga à omissão do -s final na desinência -mos ao contrário do que o V. corrector on-line propõe: Nós convidamos-vos, o que, certamente, é erro. Nós convidamos-vos, Nós convidámos-vos, Nós convidamo-vos, Nós convidámo-vos: afinal o que é que está correcto?
A forma nós convidámos-vos encontra-se correcta, tal como é verificado pelo FLiP on-line.

A forma *nós convidámo-vos corresponde a um erro muito frequente dos utilizadores da língua, por analogia com o uso enclítico do pronome nos (como em nós convidámo-nos); apesar de aparentemente semelhantes, estes dois casos correspondem a contextos diferentes que determinaram a grafia actual. Em casos como nós convidámo-nos, estamos perante a terminação da primeira pessoa do plural -mos, seguida do clítico nos; estas duas terminações são quase homófonas, pelo que a língua encontrou uma forma de as dissimilar ou diferenciar, num fenómeno designado “dissimilação das sílabas parafónicas” por Martins de Aguiar, citado por CUNHA e CINTRA na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 318). No caso de nós convidámos-vos não há necessidade de dissimilação, pelo que a grafia deverá incluir o -s final da desinência da primeira pessoa do plural.

Relativamente ao uso dos clíticos e às alterações ortográficas que estes implicam quando se seguem à forma verbal (ênclise), pode dizer-se que não há qualquer alteração ortográfica com os pronomes pessoais átonos que são complemento indirecto (me, te, lhe, vos, lhes), excepto com o pronome nos, que provoca a já referida redução da forma verbal da desinência da primeira pessoa do plural (de *-mos-nos para -mo-nos). A este respeito, veja-se o anexo relativo aos verbos no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) ou 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois (“Collection Bescherelle”, Paris, Hatier, 1993), duas das poucas obras de referência que explicitamente referem este fenómeno.

Em relação aos clíticos de complemento directo (o, a, os as), quando há ênclise apresentam alteração para -lo, la, -los, -las se se seguirem a forma verbal terminada em -r, -s ou -z ou ao advérbio eis, sendo que há redução da forma verbal (ex.: convidá-lo, convidamo-las, di-lo, ei-la), por vezes com necessidade de acentuação gráfica (ver também outra dúvida sobre este assunto em escreve-lo e escrevê-lo). Se a forma verbal terminar em nasal (ex.: convidam, convidaram), o pronome enclítico altera-se para -no, -na, -nos, -nas (ex.: convidam-no, convidaram-nas).

As construções *nós convidamo-vos e *nós convidámo-vos estão então incorrectas, pois não há motivo para retirar o -s à terminação da primeira pessoa do plural quando seguida do clítico vos. No português europeu, as construções nós convidamos-vos e nós convidámos-vos estão ambas correctas, distinguindo-se apenas pelo tempo verbal. A primeira corresponde ao presente do indicativo (ex.: Hoje convidamos-vos para uma visita às grutas) e a segunda ao pretérito perfeito do indicativo (ex.: Ontem convidámos-vos para um passeio de barco).