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acorrerá

Será que queria dizer acorrera?

A forma acorreráé [terceira pessoa singular do futuro do indicativo de corrercorrer].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
corrercorrer
|ê| |ê|
( cor·rer

cor·rer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Ir com velocidade (diz-se de pessoas, animais e coisas).

2. Sair em corrente.

3. Passar, ir passando.

4. Efectuar-se; realizar-se.

5. Estender-se.

6. Ter curso.

7. Procurar com empenho.

8. Fluir, derramar-se.

9. Divulgar-se, propalar-se.

10. [Direito] [Direito] Estar afecto.


verbo transitivo

11. Percorrer.

12. Fazer passar ligeiramente.

13. Fazer deslizar.

14. Estar arriscado a.

15. Expulsar.

16. [Portugal] [Portugal] [Informática] [Informática] Processar comandos de um programa ou operações de um algoritmo (ex.: correr rotinas; correr uma aplicação). [Equivalente no português do Brasil: rodar.] = EXECUTAR

17. [Portugal: Açores] [Portugal: Açores] Utilizar um ferro de engomar para alisar a roupa (ex.: correr a roupa). = ENGOMAR, PASSAR


verbo pronominal

18. Circular; espalhar-se; envergonhar-se; dizer-se.


nome masculino

19. Acto de correr.

20. Acto de passar (ex.: o correr dos anos é implacável).

21. Renque, série.


a correr

Muito depressa.

correr a

Apressar-se a.

correr com

Expulsar.

etimologiaOrigem etimológica:latim curro, -ere.

acorreracorrer
|ê| |ê|
( a·cor·rer

a·cor·rer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Acudir; correr em socorro.


verbo pronominal

2. Acolher-se, refugiar-se.

acorreráacorrerá

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).