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abichará

Será que queria dizer abichara?

A forma abicharáé [terceira pessoa singular do futuro do indicativo de abicharabichar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
abichar1abichar1
( a·bi·char

a·bi·char

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Informal] [Informal] Conseguir, alcançar (ex.: candidatou-se para abichar um lugar na direcção do clube).

2. [Informal] [Informal] Agarrar, apanhar.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa, talvez do italiano abbisciare, dispor uma cavidade ou uma cadeia em espiral, de modo a poder girá-la sem dificuldade.

abichar2abichar2
( a·bi·char

a·bi·char

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Criar ou desenvolver bichos, vermes no seu interior (cereal, fruta, ferida, madeira, etc.) (ex.: as peras abicharam). = BICHAR

2. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Fechar-se em si mesmo. = ENSIMESMAR-SE


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

3. Tornar(-se) semelhante a bicho, no comportamento ou no aspecto.

etimologiaOrigem etimológica:a- + bicho + -ar.

abicharáabichará

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.