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Serena

A forma Serenapode ser [feminino singular de serenosereno], [segunda pessoa singular do imperativo de serenarserenar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de serenarserenar] ou [nome feminino].

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serenaserena
|ê| |ê|
( se·re·na

se·re·na

)


nome feminino

1. Espécie de batedeira, de movimento muito sereno, para fazer manteiga.

2. [Informal] [Informal] Ventosidade expelida pelo ânus. = BUFA

etimologiaOrigem etimológica:feminino de sereno.
serenarserenar
( se·re·nar

se·re·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar sereno.

2. Acalmar; pacificar.


verbo intransitivo

3. Tranquilizar-se.

4. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Refrescar, cair o sereno.

etimologiaOrigem etimológica:latim sereno, -are.
serenosereno
|ê| |ê|
( se·re·no

se·re·no

)


adjectivoadjetivo

1. Calmo.

2. Limpo de nuvens.

3. Claro, tranquilo.

4. Puro.

5. Que mostra serenidade de espírito.


nome masculino

6. Humidade fina, fria e penetrante que na estação calmosa e com céu puro cai de noite. = RELENTO

7. Guarda-nocturno que em Espanha percorria as ruas cantando a hora e anunciando o estado da atmosfera.

8. [Portugal: Minho] [Portugal: Minho] [Ornitologia] [Ornitologia] Pássaro (Serinus serinus) da família dos fringilídeos, de pequeno porte, dorso e flanco riscados, com cabeça e peito amarelados. = CHAMARIZ, MILHEIRA

9. [Brasil: Rio de Janeiro] [Brasil: Rio de Janeiro] Autocarro que circula entre a uma e as seis da manhã. = BACURAU

10. [Brasil: Norte] [Brasil: Norte] Ajuntamento de pessoas do lado de fora de portas ou janelas de um espaço, para apreciar ou criticar algum acontecimento que se passa no interior. = MOSQUITEIRO

etimologiaOrigem etimológica:latim serenus, -a, -um.
SerenaSerena

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.