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vegetaras

acinaciforme | adj. 2 g.

Em forma de folha de alfange (falando-se de vegetais)....


Diz-se dos animais inferiores e dos vegetais, dependentes do fenómeno da acrementição....


ágeno | adj.

Que não tem geração....


Que tem pêlos na axila (tratando-se de folhas vegetais)....


exógeno | adj.

Que tem origem no exterior....


fitófago | adj.

Que se alimenta de vegetais....


monoclino | adj.

Diz-se dos vegetais de flores hermafroditas....


muscícola | adj. 2 g.

Que vive ou vegeta nos musgos....


Designativo de alguns vegetais que têm a aparência de animais....


rizocarpo | adj.

Diz-se dos vegetais de cuja raiz saem anualmente novas hastes frutíferas....


Diz-se dos vegetais que crescem em terrenos húmidos....


unicelular | adj. 2 g.

Que tem só uma célula....


vegetativo | adj.

Que determina a vegetação....


viçoso | adj.

Que tem viço, que vegeta com força....


Disposto em forma de verticilo (órgãos vegetais)....


Diz-se dos carvões minerais formados por uma mistura de restos animais e vegetais....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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