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valdevinos

asilante | n. 2 g.

Aldeagante, valdevinos....


valdevinos | n. m. 2 núm.

Indivíduo que gosta de vida boémia....


valdo | n. m.

O mesmo que valdevinos....


desvairado | adj. | adj. n. m.

Que perdeu o juízo ou o bom senso....


estroina | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem gosta de pândega ou de vida boémia....


bardino | n. m. | adj.

Indivíduo que gosta de vida boémia....


boémico | adj. | n. m. | adj. n. m.

Cigano....


valdeiro | adj.

Que é próprio de vadio ou de valdevinos....


estoura-vergas | n. 2 g. 2 núm.

Valdevinos; estavanado; brigão, bulhento....


boémio | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo à Boémia, região da Europa Central que corresponde actualmente ao território aproximado de uma parte da República Checa....


artola | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem se considera como tendo pouco juízo, como sendo muito ingénuo ou pouco hábil....



Dúvidas linguísticas



O dicionário Webster admite a palavra online escrita sem hífen. Porque é que o vosso dicionário está utilizando a palavra on-line hifenizada?
Ambas as formas (on-line e online) encontram-se registadas em dicionários de língua inglesa, o que obrigará sempre à opção por uma delas. Há muitas outras palavras no inglês em que se verifica a coexistência de formas hifenizadas e não hifenizadas (ex.: e-mail/email, back-up/backup).



Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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