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várzea

varzino | adj.

Relativo a várzea....


varzeiro | n. m.

Pessoa que possui ou cultiva várzeas....


corixa | n. f.

Canal por onde se escoam as águas dos lagos, brejos ou várzeas....


varga | n. f.

Várzea....


várgea | n. f.

Planície fértil dedicada ao cultivo....


vargem | n. f.

Planície fértil dedicada ao cultivo....


várzea | n. f.

Planície fértil dedicada ao cultivo....


varja | n. f.

O mesmo que várzea....


veiga | n. f.

Várzea; planície cultivada e fértil....


cantor | n. m. | adj. n. m.

Na antiga Índia Portuguesa, sapal coberto de salgueiros ou reduzido a várzea....


varzedo | n. m.

Continuidade de várzeas; vargedo....


mato | n. m.

Terreno inculto em que crescem plantas agrestes....


Ave passeriforme (Hylophylax punctulatus) da família dos tamnofilídeos....


Ave passeriforme (Myrmotherula assimilis) da família dos tamnofilídeos....


Ave psitaciforme (Amazona festiva) da família dos psitacídeos, de plumagem verde, com mancha avermelhada na fronte e azulada atrás do olhos, encontrada no Norte do Brasil....


Ave passeriforme (Turdus sanchezorum) da família dos turdídeos....


Ave passeriforme (Scytalopus iraiensis) da família dos rinocriptídeos....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual seria a pronúncia correta de besta (animal quadrúpede) e beste (arma para arremessar setas) ? A pronúncia seria a mesma?
As formas besta (animal quadrúpede) e besta [não beste, como refere] (arma para arremessar setas) são homógrafas, i. e., escrevem-se da mesma forma mas têm pronúncias diferentes: besta (arma) pronuncia-se com /é/ (bésta) e besta (quadrúpede) pronuncia-se com /ê/ (bêsta).

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