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tunei

galateia | n. f.

Gandaia; vida airada; tuna....


tuna | n. f. | n. 2 g.

Vida de ociosidade....


tunisino | adj. | n. m.

Relativo à cidade de Tunes, capital da Tunísia....


tuna | n. f.

Designação comum a várias plantas da família das cactáceas....


tunagem | n. f.

Alteração da configuração, do aspecto, dos acessórios ou da potência de um veículo, para o adaptar às preferências de alguém; acto ou efeito de tunar....


gandim | n. m.

Pessoa que não tem ocupação ou que não gosta de trabalhar....


estudantina | n. f.

Grupo musical composto por estudantes....


flaino | n. m.

Acto de flainar....


léu | n. m.

Ausência de preocupações ou de necessidade ou vontade de trabalhar....


guinalda | n. f.

Tuna; vadiagem; vida airada....


tunante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que anda na tuna ou na vadiagem....


tuno | adj. n. m.

Que ou aquele que anda na tuna ou na vadiagem....


garotar | v. intr.

Brincar como garoto; brejeirar; andar à tuna....


tunar | v. tr.

Modificar o aspecto, a configuração ou a potência de um veículo ou de um equipamento, geralmente para o diferenciar dos restantes (ex.: tunar um carro)....


tunantear | v. intr.

Viver na ociosidade....


tunar | v. intr.

Levar vida de ócio; andar à tuna....


zingarear | v. intr.

Levar vida de ócio ou de vadio....


tunesino | adj. | n. m.

Relativo à cidade de Tunes, capital da Tunísia....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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