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tanato-

tanatose | n. f.

Estratégia de alguns animais que consiste em simular a morte, geralmente para enganar um predador ou uma presa....


tanatório | n. m.

Conjunto de instalações destinadas a diversos tipos de cerimónias fúnebres e preparação de cadáveres....


tanatopraxia | n. f.

Técnica de preparação de cadáveres para retardar ou impedir o processo de decomposição durante determinado tempo....


tanatoscopia | n. f.

Conjunto de exames, métodos e procedimentos junto do cadáver para determinar a causa de morte....


tanatofobia | n. f.

Exagerado temor da morte, sintoma de hipocondria....


Investigação da origem das causas da morte....


tanato- | elem. de comp.

Exprime a noção de morte (ex.: tanatofobia)....


tanatóide | adj. 2 g.

Que é semelhante à morte....


tanatopractor | adj. n. m.

Que ou quem é especialista em tanatopraxia ou na técnica de preparação de cadáveres para retardar ou impedir o processo de decomposição durante determinado tempo....


tanatologia | n. f.

Estudo sobre a morte e assuntos relacionados....


Técnica de restauro e de maquilhagem de cadáveres, em especial do rosto, para lhes dar aspecto mais próximo do que tinham em vida....


tanatofilia | n. f.

Interesse patológico por tudo o que diz respeito à morte....


tanatófilo | adj. | adj. n. m.

Relativo a tanatofilia....


tanato | n. m.

Sal resultante da combinação do ácido tânico com uma base....




Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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