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surripiem

bifar | v. tr.

Apoderar-se dissimuladamente de algo....


bispar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Avistar ou ver a custo....


gamar | v. tr. | v. tr. e intr.

Furtar com subtileza....


gazofilar | v. tr.

Prender; agarrar; surripiar....


gualdripar | v. tr.

Apoderar-se ilegalmente do que pertence a outrem....


pifar | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr.

Tirar sorrateiramente o que pertence a outrem (ex.: pifaram-me a carteira)....


ripar | v. tr. | v. intr.

Gradear com ripas (ex.: mandou ripar a entrada da casa)....


subtrair | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Tirar sem autorização; levar por astúcia ou fraude....


surrupiar | v. tr.

O mesmo que surripiar....


palmar | adj. 2 g. | v. tr.

Relativo à palma da mão....


surripiador | adj. n. m.

Que ou quem surripia ou furta....


empalmar | v. tr.

Fazer desaparecer (na palma da mão, na manga, etc.)....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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