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suguemos

melissugo | adj.

Que suga o suco ou néctar das flores....


sugador | adj.

Que suga, chupador....


sujo | adj.

Que apresenta sujidade....


bdelómetro | n. m.

Instrumento destinado a sugar o sangue e que permite calcular a quantidade extraída e regular a emissão....


vampiresa | n. f.

Personagem feminina da crença popular que, estando morta, sai à noite das sepulturas para sugar o sangue dos vivos....


icéria | n. f.

Espécie de cochinilha da Austrália que ataca as árvores frutíferas, sugando-lhes o suco das folhas....


presunto | n. m.

Perna ou espádua posterior do porco, depois de salgada e curada....


vampiro | n. m.

Personagem da crença popular que, estando morta, sai à noite das sepulturas para sugar o sangue dos vivos....


estria | n. f.

Bruxa ou vampiro, geralmente com rosto de mulher, que as superstições populares dizem que suga o sangue às crianças....


mama | n. f.

Órgão glandular dos mamíferos que segrega o leite, geralmente atrofiado nos machos e segregador de leite na mulher e nas fêmeas dos outros mamíferos....


sugadouro | n. m.

Espécie de tromba ou boca em forma de tromba de alguns insectos....


sugo | n. m.

Suarda....


chupar | v. tr. | v. pron.

Fazer movimentos com os lábios e a língua para fazer entrar um líquido na boca....


mamar | v. tr. e intr. | v. tr.

Fazer movimentos com os lábios e a língua para fazer entrar um líquido na boca....


sucar | v. tr.

Sugar....


sujar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Emporcalhar....


chuchar | v. tr. | v. intr.

Fazer movimentos com os lábios e a língua para fazer entrar um líquido na boca....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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