PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

subalternado

missongo | n. m.

Indivíduo subalterno do séquito dos sobas angolenses....


subtenente | n. m.

Na Marinha portuguesa, primeiro posto de oficial subalterno que não é oriundo da Escola Naval....


acenso | n. m.

Antigo oficial subalterno, adjunto a qualquer alto funcionário romano....


correio | n. m.

Serviço do transporte e distribuição da correspondência, impressos, etc....


fâmulo | n. m.

Servidor, criado....


Qualidade do que é subalterno; dependência....


subalterno | adj. n. m. | adj.

Que ou quem serve ou está sob as ordens de outro ou na sua dependência (ex.: indivíduo subalterno; sou apenas um subalterno e obedeço a ordens)....


chefe | n. 2 g. | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Pessoa que dirige ou comanda alguma coisa....


vassalo | n. m. | adj.

Aquele que dependia de um senhor feudal....


súbdito | n. m. | adj.

Pessoa que depende da autoridade de um soberano....


subalternar | v. tr. | v. intr. e pron.

Tornar subalterno....


sota | n. f. | n. f. ou m. | n. m.

Carta do baralho que representa uma mulher (ex.: sota de copas)....


guarda-menor | n. m.

Empregado subalterno da Relação e de outras repartições....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

Ver todas