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seriado

lento | adj. | adv.

Vagaroso; moroso; ronceiro; que dura ou parece durar muito mais do que seria para desejar....


Que está disposto em três séries (ex.: raios trisseriados)....


sumição | n. f.

Descaminho; desaparecimento. (Sumiço seria a forma preferível.)...


Cadeia de transmissão de uma doença contagiosa provocada por um único indivíduo que infecta um grande número de outros indivíduos, muito superior ao que seria normal ou habitual....


Cadeia de transmissão de uma doença contagiosa provocada por um único indivíduo que infecta um grande número de outros indivíduos, muito superior ao que seria normal ou habitual....


antemão | n. f. | adv.

Parte anterior do corpo do cavalo....


Alegação de que o acusado seria digno de louvor se houvesse praticado o que lhe imputam....


clone | n. m.

Indivíduo ou população de indivíduos provenientes da produção vegetativa ou assexuada de um mesmo indivíduo....


Sistema político ou ideologia cujo fim seria reunir todos os povos islâmicos....


parsec | n. m.

Unidade astronómica de distância equivalente à distância de uma estrela cuja paralaxe anual seria de um segundo de arco. (O parsec equivale a 3,26 anos-luz, ou seja, 3,08 x 1013 quilómetros.)...


série | n. f.

Obra televisiva ou cinematográfica dividida em episódios, cada um com a sua unidade, que são geralmente difundidos com intervalos regulares (ex.: série policial). [Equivalente no português do Brasil: seriado.]...


seriado | adj. | n. m.

Que se seriou....


Acto ou efeito de subnotificar ou de notificar menos do que seria esperado ou devido (ex.: subnotificação da doença; subnotificação de acidentes de trabalho)....


Acto ou efeito de subaproveitar ou de aproveitar menos do que seria possível ou desejável....


sorte | n. f. | n. f. pl.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inelutável....


Acto ou efeito de subutilizar ou de utilizar menos do que seria possível ou desejável....


subuso | n. m.

Acto ou efeito de subusar ou de usar menos do que seria possível ou desejável....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).

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