PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

sangrado

lanceta | n. f.

Instrumento com lâmina curta, usado para pequenas cirurgias, para punções ou para sangramentos....


bragada | n. f. | n. f. pl.

O alto da perna....


sangradeira | n. f.

Numa salina, abertura nos cristalizadores ou tabuleiros do sal por onde sai a água para o entraval....


alberca | n. m.

Vala para encanar a água ou para sangrar a terra....


sangra | n. f.

Líquido arroxeado que mana da azeitona em pilha....


sangria | n. f.

Acto ou efeito de sangrar....


sangrador | adj. n. m.

Que ou aquele que sangra....


balestilha | n. f.

Instrumento para sangrar animais....


sangue | n. m.

Líquido espesso, ordinariamente vermelho, que circula pelas artérias e veias (ex.: sangue arterial; sangue venoso)....


gemar | v. tr. | v. intr.

Enxertar com gema ou borbulha....


ressangrar | v. intr. | v. tr.

Sangrar novamente....


sangrar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer derivar a água de um curso por um sangradouro....


Expressão que Virgílio emprega para descrever a paixão nascente de Dido por Eneias; faz-se-lhe alusão para exprimir a vivacidade dos vestígios que deixam os sentimentos profundos....


recrudescer | v. intr.

Ficar aumentado ou mais intenso....




Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Tenho dúvidas na construção desta frase: "caso tenha dúvidas, não hesite em perguntar" ou "caso tenha dúvidas, não hesite perguntar". Não sei qual a mais correcta.
As duas frases apresentadas encontram-se correctas, pois o verbo hesitar, quando selecciona uma frase infinitiva, pode ser transitivo directo, isto é, selecciona um complemento que não é regido por preposição (ex.: não hesite perguntar) ou transitivo indirecto, isto é, selecciona um complemento regido por preposição (ex.: não hesite em perguntar). Pesquisas em corpora e motores de busca mostram no entanto que a construção como transitivo indirecto (hesitar em) é mais usual.

Ver todas