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sacras

Que diz respeito simultaneamente ao sacro e ao cóccix....


Que autoriza a conferir ordens sacras (ex.: carta dimissória, documento dimissório)....


Relativo à região lombar, nomeadamente às vértebras lombares, e ao osso sacro....


sacrolombar | adj. 2 g.

Relativo ao osso sacro e à região lombar, nomeadamente às vértebras lombares....


Perífrase que significa a Roma, à Santa Sé (ex.: uma viagem ad limina)....


a sacris | loc.

Em relação às coisas sagradas, geralmente para indicar afastamento (ex.: o padre interdito a sacris não pode exercer nenhuma das funções do seu ministério)....


dimissória | n. f.

Documento pelo qual um prelado autoriza outro a conferir ordens sacras a um diocesano daquele. (Mais usado no plural.)...


diaconato | n. m.

A segunda das ordens sacras conferida ao diácono....


sagrado | adj. | n. m.

Que recebeu a consagração, que se sagrou....


salmo | n. m.

Hino sacro em que se deplora, se enaltece ou se agradece....


tríduo | n. m.

Período de três dias sucessivos....


sacralidade | n. f.

Qualidade do que é sacro ou sagrado....


ordinando | n. m.

O que pretende receber ordens sacras....


promontório | n. m.

Cabo formado por uma elevada montanha....


evangelista | n. m.

Nas igrejas protestantes, indivíduo que, sem ordens sacras, preside e dirige o culto....


mesorrecto | n. m.

Parte do peritoneu entre o sacro e o recto....


ordenando | n. m.

O que pretende receber ordens sacras....


subdiácono | n. m.

Clérigo que recebeu a ordem sacra imediatamente inferior à de diácono....


sacro | adj. | adj. n. m.

Venerável; sagrado....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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