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sátira

ad unguem | loc.

Alusão ao costume dos estatuários antigos que passavam a unha pela superfície do mármore, para avaliarem o polimento e o grau de perfeição do seu trabalho Horácio, Sátiras, I, 5, 32....


momo | n. m.

Deus da sátira e do riso. (Com inicial maiúscula.)...


silografia | n. f.

Arte de compor silos (sátiras)....


sátira | n. f.

Poesia em que o autor mete a ridículo os vícios ou defeitos de uma época ou pessoa....


satirista | n. 2 g.

Pessoa que faz sátiras....


sotia | n. f.

Peça do teatro francês, espécie de sátira dialogada, em que os comediantes representavam personagens de um povo de doidos, com alusão a personagens do mundo real....


filípica | n. f.

Sátira acerba (ex.: lançou uma filípica às gerações mais jovens)....


satírico | adj. | n. m.

Relativo a sátira....


dicteríade | n. f.

Actriz que, entre os antigos gregos, representava pantomimas ou sátiras....


apinário | n. m.

Comediante que, entre os romanos, representava as sátiras....


ferroada | n. f.

Censura picante; sátira....


satirizar | v. intr. | v. tr.

Fazer sátiras....


Mudando apenas o nome (ex.: este ministério, mutato nomine, é o mesmo que o anterior)....


Horácio, depois de haver descrito a insensatez do avarento, dirige-se com esta expressão a um interlocutor imaginário....


Palavras de Horácio que recomenda, no gracejar, que nunca se devem admitir ditos pesados que possam magoar ou ofender aqueles a quem são dirigidos....


Frase a respeito do poeta Lucílio que, naquela posição, ditava duzentos versos à hora....


Expressão poética de Horácio para designar a inspiração sublime do génio....



Dúvidas linguísticas



O correto é escrever " Viemos " ou "Vimos" através desta...?
O verbo vir é muito usado na correspondência formal ou institucional para introduzir o assunto, em expressões como "venho por este meio requerer..." ou "venho através desta solicitar...", ou "vimos por este meio requerer..." ou "vimos através desta solicitar...", com um remetente colectivo (por exemplo, um grupo de cidadãos) ou com o uso do plural majestático ou de modéstia. Habitualmente, como se trata de correspondência no presente, é utilizado o presente do indicativo (ex.: vimos) e não o pretérito perfeito (ex.: viemos), a não ser que esteja a ser relatado um facto passado (ex.: no mês passado, viemos solicitar...).



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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