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ruptura

arrombada | n. f.

Quebra, buraco ou ruptura provocada por arrombamento....


ruptura | n. f.

Rompimento de vaso, músculo, tecido ou órgão (ex.: ruptura de ligamentos; ruptura muscular)....


rotura | n. f.

Acto ou efeito de romper (ex.: a rotura de uma conduta provocou uma inundação)....


tenacidade | n. f.

Resistência à ruptura ou ao fracturamento....


candum | n. m.

Ruptura em dique ou valado, produzida por chuvas....


disrupção | n. f.

Acto ou efeito de deitar abaixo ou de romper....


Ruptura muito pequena (ex.: microrruptura muscular)....


ab-rupção | n. f.

Fractura transversal ou denteada de osso....


aforisma | n. m.

Hematoma resultante da ruptura de um vaso sanguíneo....


vómica | n. f.

Quisto ou abcesso no parênquima pulmonar que pode passar para os brônquios por ruptura e ser expectorado....


boqueirão | n. m.

Ruptura em valados ou em muralhas de defesa....


Acto ou efeito de fracturar ou de se fracturar....


hematoma | n. m.

Derrame e acumulação de sangue numa cavidade natural ou sob a pele, em consequência de ruptura dos vasos....


disromper | v. tr. e pron.

Provocar ou sofrer uma ruptura ou uma interrupção (ex.: esta nova versão vem disromper com versões anteriores do programa; o serviço não se disrompeu)....




Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Qual a forma correcta para as seguintes expressões (de ou em): saia de/em ganga; colete de/em seda; camisa de/em algodão.
Do ponto de vista linguístico, as expressões apontadas (saia em ganga ou saia de ganga, colete em seda ou colete de seda, camisa em algodão ou camisa de algodão) estão correctas, pois ambas as preposições de ou em podem ser utilizadas para indicar a matéria que constitui algo. Esta informação sobre o uso das preposições nestas expressões pode ser atestada em obras de referência para o português, nomeadamente em dicionários gerais de língua como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004).

Alguns autores, por vezes denominados puristas da língua, consideram erróneo o uso da preposição em para indicar matéria, com o único argumento de que se trata de uma construção típica do francês. Sendo o francês uma língua românica como o português, esta comparação parece ser insuficiente para desaconselhar o seu uso. A par deste facto, esta utilização da preposição em tem curso generalizado em português, como se pode verificar pela pesquisa em corpora ou em motores de busca da internet.

A este respeito, veja-se a informação veiculada pela Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo BECHARA (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, pp. 315-316), que refere o uso da preposição em para denotar estado, qualidade ou matéria (com os exemplos General em chefe. Ferro em brasa. Imagem em barro. Gravura em aço), informando em observação que “tem-se, sem maior exame, condenado este emprego da preposição em como galicismo”.

Adicionalmente, a utilíssima Gramática Descriptiva de la Lengua Espanõla da Real Academia Española, dirigida por Ignacio BOSQUE e Violeta DEMONTE (Madrid: Espasa, 1999), depois de considerar que a preposição en, equivalente à preposição em portuguesa, pode indicar conceitos de formato, preço, especialidade, aspecto ou matéria, apresenta uma observação que se aplica igualmente em português: “El uso de en para denotar materia no es el más normal en español. Esta noción corresponde a la preposición de, es decir, que hablaremos de un vestido de lana, una estatua de bronce, un cubo de plástico, mas bien que de un vestido en lana, etc. No obstante, en algunos casos, por motivos de claridad, será conveniente el empleo de en, como botella de un litro en plástico, bolsa para la compra en nylon, etc.” (vol. 1, 10.8.3, p. 672-673).


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