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rubras

candente | adj. 2 g.

Que chegou à incandescência rubra clara....


rubente | adj. 2 g.

Que tem cor vermelha viva....


rúbeo | adj.

De cor vermelha viva....


rubescente | adj. 2 g.

Que rubesce; rubro, avermelhado....


ignição | n. f.

Estado de um corpo em combustão ou levado ao rubro....


ignipunctura | n. f.

Cautério com agulhas aquecidas ao rubro branco....


rubro | n. m. | adj.

Vermelho vivo, cor de sangue, de fogo....


rojo | n. m. | adj.

Acto ou efeito de rojar....


aleli | n. m.

Planta brassicácea, de flores rubras, raiadas de branco ou amarelas e aromáticas....


Instrumento cirúrgico que serve para cauterizar os tecidos por meio de um fio condutor aquecido ao rubro pela passagem de uma corrente eléctrica....


sandáraca | n. f.

Resina odorífera que sai de algumas árvores coníferas....


alvirrubro | adj. | adj. n. m.

Que é branco e vermelho....


bertalha | n. f.

Planta trepadeira (Basella rubra)....


vertalha | n. f.

Água que transborda da medida. (Mais usado no plural.)...


rubri- | elem. de comp.

Exprime a noção de vermelho (ex.: rubricórneo; rubrirrostro)....


desenrubescer | v. tr. | v. intr.

Fazer perder a cor rubra a....


ignizar | v. pron.

Pôr-se ao rubro, inflamar-se....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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