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rincões

rinconista | n. 2 g.

Guardador ou guardadora dos animais que pastam em rincão....


forneco | n. m.

Peça de madeira que, na construção dos telhados, liga a tacaniça ou rincão ao frechal....


guieira | n. f.

Peça que corresponde a uma aresta na armação do telhado, entre uma tacaniça e uma água-mestra....


guieiro | adj. | n. m.

Que serve de guia....


rincão | n. m.

Recanto, lugar afastado....


arrincoar | v. tr. | v. pron.

Recolher em rincão ou local retirado....


rinconar | v. tr. | v. intr.

Meter a pastar em rincão ou local abrigado e cercado de mato ou rio....


arrinconar | v. tr. | v. pron.

Recolher em rincão ou local retirado....


enrinconar | v. tr.

Meter a pastar em rincão ou local abrigado e cercado de mato ou rio....


meio-redondo | n. m.

Tipo de moldura estreita, cuja secção transversal é semelhante a metade de uma circunferência....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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