PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

retóricas

apofático | adj.

Relativo a apófase ou a negação, refutação ou contestação....


Dizia-se do género ou estilo demonstrativo que emprega ostentação....


alotriologia | n. f.

Introdução no discurso de ideias ou doutrinas alheias ao assunto principal....


congérie | n. f.

Reunião ou massa informe de pequenas coisas diferentes....


diaporese | n. f.

Figura de retórica pela qual o orador se interrompe a si mesmo....


enálage | n. f.

Figura de construção que consiste no emprego de um tempo, de um modo, de um número, de um género por outro, como em eu já volto, por voltarei logo....


disposição | n. f.

Acto ou efeito de dispor ou de se dispor....


dialogia | n. f.

Repetição da mesma palavra ou dos mesmos sons em sentido diferente (ex.: neste ponto, pus ponto)....


oxímoro | n. m.

Combinação engenhosa de palavras cujo sentido literal é contraditório ou incongruente (ex.: bondade cruel é um oxímoro)....


prótase | n. f.

Exposição do assunto de uma peça teatral....


símbolo | n. m.

Figura ou imagem que representa à vista o que é puramente abstracto....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Deve-se dizer biopsar ou biopsiar?
Nenhuma das formas (biopsiar ou biopsar) se encontra registada nesta data em dicionários ou vocabulários. No entanto, a julgar pelas ocorrências na Internet, a mais frequente é biopsiar, que é também a que se encontra correctamente formada (da junção da raiz de biopsia com o sufixo -ar), seguindo o paradigma de outros verbos como acariciar (a- + carícia + -ar), amaciar (a- + macio + -ar), auxiliar (auxílio + -ar), premiar (prémio + -ar), penitenciar (penitência + -ar) ou odiar (ódio + -ar).

Ver todas