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resvalando

sisífico | adj.

Relativo a Sísifo, personagem da mitologia grega, condenado a eternamente empurrar uma pedra pela encosta acima de uma montanha, que resvalava sempre quando estava prestes a atingir o topo....


sisifiano | adj.

Relativo a Sísifo, personagem da mitologia grega, condenado a eternamente empurrar uma pedra pela encosta acima de uma montanha, que resvalava sempre quando estava prestes a atingir o topo....


lapso | n. m. | adj.

Acto de escorregar; escorregadela....


prolapso | n. m.

Deslocação de um órgão para fora da sua posição normal (ex.: prolapso da válvula mitral; prolapso vaginal)....


resvaladiço | adj. | n. m.

Por onde se resvala facilmente; escorregadio....


resvaladouro | n. m.

Lugar por onde se resvala com facilidade; escorregadouro....


resvalo | n. m.

Acto ou efeito de resvalar....


zorra | n. f.

Carro baixo, com quatro rodas, para transporte de objectos muito pesados....


desbarar | v. intr.

Resvalar, escorregar....


descambar | v. intr. | v. tr.

Cair (escorregando), resvalar....


deslizar | v. intr.

Escorregar brandamente; ir resvalando; derivar suavemente....


escorregar | v. intr.

Resvalar um pé e ser levado pelo próprio peso do corpo....


passar | v. tr. | v. intr. | v. pron. | v. auxil. | n. m.

Atravessar, transpor....


patinar | v. intr.

Deslizar ou deslocar-se sobre patins....


resilir | v. tr.

Tornar nulo ou sem efeito....


roçar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. tr. e intr.

Cortar ou derrubar, geralmente vegetação (ex.: roçar mato)....




Dúvidas linguísticas



O substantivo cota actualmente utilizado pela juventude com o sentido de "pessoa mais velha" tem a sua origem na língua latina. Certo?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra cota, no sentido de "pessoa mais velha", deriva do quimbundo, língua falada em Angola.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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