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repercussão

Relativo aos fenómenos atmosféricos com repercussão na Terra....


Que possui a propriedade de produzir repercussão....


psicastenia | n. f.

Enfraquecimento mental, com repercussão no conjunto das faculdades físicas e psíquicas....


repercussão | n. f.

Efeito, resultado de uma acção (ex.: obra com repercussão internacional)....


rebate | n. m.

Repercussão de um corpo elástico que bate noutro....


estudantado | n. m.

Conjunto de estudantes (ex.: a medida não teve grande repercussão junto do estudantado)....


sífilis | n. f. 2 núm.

Doença infecto-contagiosa, venérea, provocada por um microrganismo (Treponema pallidum) e que se manifesta por diferentes lesões e repercussões no sistema nervoso....


lues | n. f. 2 núm.

Doença infecto-contagiosa, venérea, provocada por um microrganismo (Treponema pallidum) e que se manifesta por diferentes lesões e repercussões no sistema nervoso....


contragolpe | n. m.

Repercussão de um choque, de um golpe....


antanáclase | n. f.

Emprego de palavras semelhantes na forma ou no som, mas diferentes no sentido (ex.: temos um exemplo de antanáclase na frase de Pascal: o coração tem razões que a razão não conhece)....


escala | n. f.

Grau ou nível de intensidade, de acção ou de repercussão de alguma coisa (ex.: a falência do banco teve repercussões à escala mundial; computação em larga escala; produção em pequena escala)....


volta | n. f. | n. f. pl.

Repercussão, reflexo....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.

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