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relhos

arrelhada | n. f.

Pá de ferro com que se limpam as relhas do arado....


relha | n. f.

Ferro do arado ou da charrua que abre os sulcos da terra....


relhada | n. f.

Golpe com o relho....


relhas | n. m. 2 núm.

Pessoa impertinente, ruim, rabugenta, má de aturar....


vómer | n. m.

Pequeno osso chato e delgado que separa posteriormente as fossas nasais....


arrilhada | n. f.

Pá de ferro com que se limpam as relhas do arado....


aiveca | n. f.

Cada uma das duas peças de madeira que ladeiam a relha do arado....


sega | n. f.

Ferro que se adapta ao timão do arado, adiante da relha, para facilitar a lavra e cortar as raízes....


relho | adj. n. m.

Muito velho....


seita | n. f.

Opinião, seguida por um grupo numeroso, que se destaca de um corpo de doutrina principal....


relhar | v. tr.

Atravessar com relha....


temperar | v. tr. | v. pron.

Colocar substâncias na comida para lhe dar bom sabor....


relheira | n. f.

Sulco que as rodas do carro deixam no piso....


relheiro | n. m.

Sulco que as rodas do carro deixam no piso....


motoenxada | n. f.

Instrumento agrícola motorizado ligeiro, geralmente com relhas ou fresas e um eixo de rodas, controlado por uma pessoa que se desloca a pé....


Instrumento agrícola motorizado ligeiro, geralmente com relhas ou fresas e um eixo de rodas, controlado por uma pessoa que se desloca a pé....


velho | adj. | n. m. | n. m. pl.

Avançado em idade....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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