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preciosas

apedrado | adj.

Guarnecido de pedras preciosas (ouro)....


diamantino | adj.

Duro ou brilhante como o diamante....


encastoado | adj.

Engastado; cravado (pedras preciosas ou suas imitações)....


gemante | adj. 2 g.

Que brilha como pedras preciosas....


gemífero | adj.

Que produz ou tem pedras preciosas....


argentite | n. f.

Mineral monométrico, sulfureto de prata, um dos mais preciosos e ricos minérios de prata....


barroco | n. m. | adj.

Nome de várias pedras preciosas....


bateia | n. f.

Recipiente de fundo cónico em que se lavam areias para encontrar ouro ou outro metal precioso....


faceta | n. f.

Superfície plana e polida das pedras preciosas talhadas....


gabadinho | adj. | n. m.

Afamado, falado; que anda em voga....


galactite | n. f.

Pedra preciosa de cor leitosa....


sacrifício | n. m.

Oferta solene à divindade, em donativos ou vítimas....


rubi | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Pedra preciosa, variedade de alumina cristalizada, transparente e de um vermelho vivo....


trípode | n. f. | adj. 2 g.

Tripeça em que a pitonisa pronunciava os seus oráculos....


xantena | n. f.

Variedade de pedra preciosa....


crepão | n. m.

Parte da pele dos bovinos mais espessa e resistente, que corresponde ao dorso do animal, geralmente a pele mais preciosa em termos comerciais....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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