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pintalga

Pintado de muitas cores ou de cores vivas....


pecilo- | elem. de comp.

Exprime a noção de variação (ex.: pecilotérmico)....


pintalgado | adj.

Com pintas de várias cores....


poiquilotermo | adj. n. m.

Diz-se de ou animal cuja temperatura corporal se altera de acordo com a temperatura ambiente, como os peixes, os anfíbios ou os répteis....


pintalgar | v. tr.

Pintar de várias cores; sarapintar....


lagarteiro | adj. n. m. | n. m.

Ave de rapina (Falco tinnunculus) da família dos falconídeos, de pequeno porte, asas pontiagudas, cauda comprida, dorso ferrugíneo pintalgado de preto, assim com as asas, e unhas negras....


rebanho | n. m.

Ave de rapina (Falco tinnunculus) da família dos falconídeos, de tamanho médio, asas pontiagudas, cauda comprida e dorso ferrugíneo pintalgado de preto....


peneireiro | n. m.

Ave de rapina (Falco tinnunculus) da família dos falconídeos, de pequeno porte, asas pontiagudas, cauda comprida, dorso ferrugíneo pintalgado de preto, assim com as asas, e unhas negras....


francelho | n. m.

Ave de rapina (Falco tinnunculus) da família dos falconídeos, de pequeno porte, asas pontiagudas, cauda comprida, dorso ferrugíneo pintalgado de preto, assim com as asas, e unhas negras....


Ave passeriforme (Phlegopsis nigromaculata) da família dos tamnofilídeos....


Ave de rapina (Falco tinnunculus) da família dos falconídeos, de pequeno porte, asas pontiagudas, cauda comprida, dorso ferrugíneo pintalgado de preto, assim com as asas, e unhas negras....


Ave de rapina (Falco tinnunculus) da família dos falconídeos, de pequeno porte, asas pontiagudas, cauda comprida, dorso ferrugíneo pintalgado de preto, assim com as asas, e unhas negras....


Ave passeriforme (Ixothraupis punctata) da família dos traupídeos....


Ave de rapina (Strix occidentalis) da família dos estrigídeos....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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