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pastorinha

Relativo a pastor, à pastorícia ou ao pastoreio....


abegão | n. m.

Caseiro que tem a seu cargo a lavoura e a abegoaria de uma propriedade agrícola....


aboio | n. m.

Canto grave e monótono do vaqueiro ou pastor, geralmente sem palavras, para conduzir ou chamar o gado....


almocouvar | n. m.

Pastor que, na guarda de um rebanho, é imediatamente inferior ao maioral....


amarílis | n. f. 2 núm.

Designação comum a várias plantas do género Amaryllis, da família das amarilidáceas, de flores rosadas ou alaranjadas, muito usadas como ornamentais....


armentário | n. m.

Dono de armento ou de rebanho de gado grande, geralmente de vacas ou cavalos....


cajado | n. m.

Pau tosco para apoio de quem caminha....


gargalheira | n. f.

Cadeia de ferro com que se prendiam os forçados....


| n. m.

Outra designação do bétele....


pegureiro | n. m. | adj.

Guardador de gado....


pelico | n. m.

Indumentária de pastor feito de peles de animais....


safões | n. m. pl.

Meias-calças de peles usadas pelos pastores....


sínodo | n. m.

Assembleia de eclesiásticos convocados por ordem do seu prelado ou de outro superior....


zagal | n. m.

Guardador de gado....


zagala | n. f.

Pastora de gado....


pastoreio | n. m.

Acto ou efeito de pastorear....


adueiro | n. m.

Guarda de rebanhos; pastor....


carneireiro | n. m.

Pastor ou proprietário de carneiros....



Dúvidas linguísticas



Gostava de saber o emprego das maiúsculas na língua portuguesa.
O uso das maiúsculas está regulamentado para o português europeu nas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação.

O Acordo Ortográfico de 1990 altera, através da sua Base XIX, alguns usos decorrentes das disposições de 1945, nomeadamente a não obrigatoriedade de maiúsculas em meses e estações do ano.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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