PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

paleo-

Relativo aos primórdios do cristianismo....


paleo- | elem. de comp.

Exprime a noção de antigo (ex.: paleobotânica)....


Estudo de doenças antigas ou estudo de doenças a partir de corpos conservados desde tempos antigos....


paleótipo | n. m.

Documento escrito cuja grafia demonstra antiguidade....


Ambiente antigo, existente em determinado período geológico (ex.: reconstituição do paleoambiente)....


paleoclima | n. m.

Clima predominante em determinado período geológico, reconstituído e estudado a partir de fenómenos biológicos e geológicos....


Estudo científico das condições e alterações climatéricas de períodos geológicos antigos....


paleoparque | n. m.

Área delimitada que engloba locais com património paleontológico, para fins de preservação, investigação científica, actividades educativas, recreativas ou turísticas....


paleozóico | adj. | adj. n. m.

Relativo a animais ou vegetais cujas espécies se extinguiram....


paleobotânico | adj. | n. m.

Relativo ao estudo das plantas fósseis, à paleobotânica....


Parte da paleontologia que tem por objectivo o estudo das plantas fósseis....


Parte da antropologia que estuda fósseis de hominídeos....


Parte da antropologia que estuda fósseis de hominídeos....


Pessoa que é versada em paleoantropologia ou no estudo de fósseis de hominídeos....


Pessoa que é versada em paleantropologia ou no estudo de fósseis de hominídeos....


paleárctico | adj. | n. m.

Que é relativo a ou próprio das regiões do Velho Continente (África, Ásia e Europa) situadas ao norte do trópico de Câncer....




Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


Ver todas