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ocupantes

O direito do primeiro ocupante, na falta de qualquer outra circunstância, constitui um direito incontestável de propriedade....


Colaboração com o inimigo ocupante de um território....


habitáculo | n. m.

Compartimento fechado de um meio de transporte destinado ao condutor ou aos ocupantes (ex.: habitáculo de um automóvel)....


colaboracionista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a colaboracionismo....


ocupa | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Que ou quem defende a ocupação de ou a instalação de ocupantes numa casa ou terreno desocupado sem autorização do proprietário....


ocupante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que ocupa....


carjacking | n. m.

Roubo de um veículo efectuado com violência sobre o(s) ocupante(s)....


homejacking | n. m.

Roubo de uma residência efectuado com violência sobre o(s) ocupante(s)....


co-ocupante | n. 2 g.

Pessoa que é ocupante com outra....


| adj. 2 g. | adv. | n. m.

Que não tem habitantes, ocupantes ou frequentadores (ex.: lugares sós; ruas sós)....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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