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necro-

necro- | elem. de comp.

Exprime a noção de morte ou cadáver (ex.: necropsia)....


Que se alimenta de células mortas ou pode causar a morte do seu hospedeiro (ex.: parasita necrotrófico, fungo necrotrófico)....


necromassa | n. f.

Massa orgânica morta numa dada superfície de solo....


necrobiose | n. f.

Degeneração dos tecidos vivos do organismo....


necrofagia | n. f.

Alimentação a partir de cadáveres....


necrofobia | n. f.

Qualidade de quem é necrófobo....


necrologia | n. f.

Colecção de notícias sobre pessoas falecidas....


necropsia | n. f.

Exame médico de um cadáver....


necrotério | n. m.

Lugar onde se expõem os cadáveres para verificação da sua identidade ou para serem autopsiados....


necrótomo | n. m.

Aparelho para desinfectar os exemplares zoológicos....


Valorização de poder ou decisões políticas, geralmente associada a critérios económicos, em detrimento dos valores da vida e da morte, nomeadamente através de políticas de exclusão ou de extermínio de grupos....


Relativo a necropolítica (ex.: governo necropolítico; princípio necropolítico)....


necrofilia | n. f.

Perversão sexual que procura a sua satisfação nos cadáveres....




Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Monitorar ou monitorizar?
Os verbos monitorar e monitorizar são formações correctas a partir do substantivo monitor, a que se junta o sufixo verbal -ar ou -izar, e têm o mesmo significado, pelo que são sinónimos. A opção por um ou por outro cabe ao utilizador; no entanto, os dicionários que seguem a norma europeia da língua portuguesa parecem preferir a forma monitorizar, pois é esta a única forma que aparece registada no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004) ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Âncora Editora, 2001) e a edição portuguesa do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) remete monitorar para monitorizar. Os dicionários que seguem a norma brasileira da língua portuguesa remetem geralmente monitorizar para monitorar, como é o caso da edição brasileira do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2001) ou do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Positivo, 2004).

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