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monitorização

intensivo | adj.

Em que há um sistema de monitorização, suporte e tratamento contínuos para tratar e tenta recuperar doentes em estado grave ou que têm falha de uma função vital (ex.: cuidados intensivos; terapia intensiva)....


transecto | n. m.

Faixa de terreno usada para monitorizar um fenómeno em estudo....


perioperatório | adj. | n. m.

Relativo a ou que ocorre em qualquer período desde a fase pré-operatória até ao retorno do paciente à sua vida normal após a cirurgia (ex.: monitorização perioperatória)....


cuidado | n. m. | adj. | interj.

Local com equipamento médico especializado, em clínica ou hospital, destinado a doentes potencialmente graves que necessitam de monitorização contínua ou de suporte e tratamento intensivos....


Monitorização feita por meio de tecnologias de informação e de comunicação à distância (ex.: telemonitorização de doentes)....


intensivismo | n. m.

Especialidade médica que trata e tenta recuperar doentes em estado grave ou que têm falha de uma função vital através de um sistema de monitorização, suporte e tratamento contínuos....


Conjunto de processos e técnicas que visam examinar ou monitorizar o cérebro ou o sistema nervoso central ou interagir com eles....


monitorar | v. tr.

O mesmo que monitorizar....


monitorizar | v. tr.

Acompanhar por meio de monitor....


Monitorizar ou acompanhar por meio de tecnologias da informação e de comunicação à distância (ex.: telemonitorizar doenças crónicas)....


Relativo aos sismos e aos vulcões (ex.: actividade sismovulcânica; monitorização sismovulcânica; risco sismovulcânico)....


medicina | n. f.

Especialidade médica que trata e tenta recuperar doentes em estado grave ou que têm falha de uma função vital através de um sistema de monitorização, suporte e tratamento contínuos....


intra-operatório | adj. | n. m.

Relativo a ou que ocorre no período em que decorre uma operação cirúrgica (ex.: monitorização intra-operatória)....


holter | n. m.

Dispositivo portátil que faz a monitorização da actividade cardíaca por um período prolongado, geralmente 24 horas....


Implante subcutâneo de um microchipe, geralmente para fins de identificação ou de monitorização (ex.: microchipagem de animais)....


microchipar | v. tr.

Colocar ou implantar um microchipe, geralmente para fins de identificação ou de monitorização (ex.: a campanha visa castrar e microchipar gratuitamente centenas de cães e gatos)....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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