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maratona

Corrida pedestre com distância superior à da maratona....


maratona | n. f.

Corrida pedestre de grande fundo (42,195 km), que decorre em estrada....


Corrida pedestre de fundo, de distância equivalente a metade da maratona (21,097 km) e que decorre em estrada....


minimaratona | n. f.

Corrida pedestre de fundo, de distância menor do que a meia-maratona e que decorre em estrada....


maratonista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem participa numa maratona....


acolher | v. tr. e pron. | v. tr.

Receber com alguma pompa ou deferência (ex.: a multidão acolheu o vencedor da maratona)....


auto-superar | v. pron.

Superar os seus limites ou os seus feitos anteriores (ex.: quando termina a maratona, você sabe que se auto-superou)....


maratónio | adj. | n. m.

Relativo a Maratona, aldeia grega a cerca de 42 km de Atenas....


maratonar | v. tr. e intr.

Ver ou ler, de uma vez e com poucas interrupções, muitos episódios ou capítulos de uma obra literária, cinematográfica ou televisiva ou passar tempo semelhante com outro tipo de entretenimento, como jogos de computador ou afins (ex.: maratonar uma série; neste feriado, vamos maratonar)....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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