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má-fé

sarado | adj.

Que procura enganar os outros de propósito e por má-fé....


Os romanos acusavam os cartagineses de violar muitas vezes os tratados, pelo que fé púnica equivale, pois, a má-fé....


calacre | n. m.

Dívida que não foi paga por falta de vontade ou por má-fé....


finta | n. f.

Dívida que não foi paga por falta de vontade ou por má-fé....


insídia | n. f.

Espera às escondidas que se faz a alguém para o atacar....


jeco | n. m.

Dívida que não foi paga por falta de vontade ou por má-fé....


tunante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem tem má-fé e faz embustes....


tuno | adj. n. m.

Que ou quem tem má-fé e faz embustes....


vigarista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Diz-se de ou indivíduo que visa enganar outros por meios ardilosos ou de má-fé....


trapaceiro | adj. n. m.

Diz-se de ou indivíduo de má-fé que por hábito faz trapaças....


ladrão | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem revela desonestidade ou procede de má-fé....


Sistema político do florentino Maquiavel (1469-1527), baseado na astúcia, na má-fé e no oportunismo....


prevaricar | v. tr. e intr. | v. tr. | v. intr.

Trair, por interesse ou má-fé, os deveres do seu cargo ou ministério ou abusar do exercício do cargo (ex.: prevaricar às obrigações; o funcionário terá prevaricado)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.

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