Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h (ex.:
anti-higiénico), i (ex.:
anti-ibérico), r (ex.:
anti-rugas) ou s (ex.:
anti-semita).
Segundo o
Acordo Ortográfico de 1990, o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h ou por i (ex.:
anti-higiénico,
anti-ibérico). No caso de o elemento seguinte começar por r ou s, não deverá ser seguido de hífen e aquela consoante deve ser dobrada (ex.:
antirrugas,
antissemita).
Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o
Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua
Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com
hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.:
semi-homem), i (ex.:
semi-inconsciente), r (ex.:
semi-racional) ou s (ex.:
semi-selvagem). Já o
Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de
Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que
se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a
norma portuguesa (ex.: semiaberto,
semiesfera,
semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto,
semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).
Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o
Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.:
semirracional,
semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.:
semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.:
semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.:
semiautomático).
1.
[Música]
[Música]
Instrumento de sopro medieval, de corpo cilíndrico de madeira terminado em campânula, dotado de orifícios e palheta, usado em música pastoril, tido como predecessor do clarinete e do oboé.
2.
[Música]
[Música]
Registo grave do clarinete.
3.
[Música]
[Música]
Registo de órgão cujo timbre se assemelha a instrumentos pastoris.
4.
[Música]
[Música]
Tubo da gaita-de-foles.
5.
[Antigo]
[Antigo]
[Música]
[Música]
Conjunto de músicos que tocam principalmente instrumentos metálicos de sopro.
=
CHARANGA, FANFARRA
Origem etimológica:francês antigo chalemelle, hoje francês chalumeau, cana, caniço.