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jeito

agauchado | adj.

Com jeito e ares de gaúcho....


Que tem jeito ou comportamento considerado pouco feminino....


desasado | adj.

Que tem falta de jeito....


estabanado | adj.

Que tem pouco jeito ou pouco cuidado....


estavanado | adj.

Que tem pouco jeito ou pouco cuidado....


inábil | adj. 2 g.

Que não tem competência, mestria ou jeito; que é falto de habilidade....


modinho | adv.

Devagar; com jeito....


cama | n. f.

Parte em que se nota o jeito que o objecto tomou por ela assentar no chão....


jeitinho | n. m.

Jeito suave, delicado....


arte | n. f.

Aptidão, jeito, dom (ex.: tem arte para fazer rir os outros)....


jeiteira | n. f.

Jeito; costumeira; arranjo; habilidade....


táctica | n. f.

Habilidade, jeito para dirigir qualquer situação ou negócio....


Falta de jeito; qualidade do que é desajeitado....


desjeito | n. m.

Falta de jeito; qualidade do que é desajeitado....


furico | n. m.

Região das nádegas (ex.: o jeito é sentar o furico e esperar)....


desriso | n. m.

Jeito de rosto avesso ao riso....


minestra | n. f.

Artifício ou jeito com que se procura conseguir certas coisas....


azo | n. m.

Jeito, facilidade....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


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