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investigasses

Relativo à ciência ou às ciências....


zetético | adj.

Relativo à zetética ou aos processos de investigação da razão e da natureza das coisas....


Que diz respeito a jornal, jornalismo ou jornalista (ex.: investigação jornalística)....


Relativo a imunoalergologia (ex.: investigação imunoalergológica)....


Que investiga ou em que há investigação (ex.: jornalismo investigativo)....


reaberto | adj.

Que se abriu novamente; que se reabriu (ex.: o caso reaberto vai ser alvo de investigações)....


Relativo a investigação (ex.: poder investigatório)....


Relativo a cancerologia, ao estudo do cancro (ex.: investigação cancerológica)....


delação | n. f.

Revelação de crime, delito ou falta alheia, com o fim de tirar proveito dessa revelação....


escalpelo | n. m.

Instrumento cortante e pontiagudo com que se praticam incisões e dissecações anatómicas....


escafandrista | n. 2 g.

Mergulhador que, munido de um escafandro, faz investigações ou trabalha no fundo do mar ou dos rios....


escafandro | n. m.

Equipamento hermeticamente fechado, mas onde se faz penetrar ar por meio de uma bomba, e que os mergulhadores vestem para trabalho ou investigação subaquática....


medíocre | adj. 2 g. | n. m.

Que está no meio ou entre dois extremos....




Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Qual o texto correcto: peço-lhe para ele cá vir ou peço para ele cá vir?
Ambas as frases que refere estão correctas.

Na primeira, o verbo selecciona um complemento indirecto (o pronome oblíquo lhe) e um complemento directo sob a forma de oração completiva com valor nominal (para ele cá vir). Na segunda, o verbo pedir está a ser usado como transitivo directo, pois selecciona apenas o complemento directo.

Como o verbo pedir pode ser usado como transitivo directo (seleccionando apenas um complemento directo, como em pediu um café), transitivo indirecto (seleccionando apenas um complemento indirecto, como em pediu pelas vítimas da catástrofe) ou bitransitivo (seleccionando um complemento directo e um indirecto, como em pediu um café ao empregado), ambas as frases encontram-se correctamente formadas.


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